quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Roteiro completo de como programar seu cão para fazer suas necessidades exclusivamente numa folha de jornal.


Por Bruno Tausz

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A natureza programou os seres para se completarem num ciclo fechado. Através da ciência da ecologia pudemos estudar esse equilíbrio e perceber que os animais (exceto o homem) têm necessidade de eliminar seus excrementos em lugares onde a natureza possa absorvê-los e reaproveitá-los: a terra, mato, grama etc.
Por essa razão, em casa, os cães fazem suas necessidades nos lugares absorventes mais parecidos com a terra: o seu tapete persa. Nós vamos utilizar o jornal que também é absorvente, barato e prático: embrulha-se e joga-se fora.
 Este método foi cuidadosamente planejado para não falhar, mas não adianta fazer algumas coisas e outras não. Cada etapa deste roteiro é criteriosamente estudada para a obtenção do resultado desejado e absolutamente imprescindível.

 Para ensinar a fazer no jornal siga o seguinte roteiro:


1. Confine durante 15 dias o seu cachorrinho num recinto onde ele irá fazer suas necessidades, comer, dormir e brincar. IMPORTANTE: confinamento não é prisão nem castigo. Confinado seu cão já está, pois não acredito que você deixe a porta da rua aberta para ele sair e voltar quando quiser. O confinamento é apenas uma redução do espaço de trabalho.
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2. Forre toda a área do confinamento com jornal. Onde ele irá fazer? Sem opções, num jornal! Se ele começar a rasgar o jornal, umedeça-o um pouco, com um borrifador desses de molhar plantas, para eliminar aquele barulhinho gostoso do jornal rasgando. Se, ainda assim continuar rasgando, molhe o chão antes de forrar. O jornal grudará no chão e rasgar não terá mais graça alguma.


3. Limpe substitua o jornal sujo tão logo o cão o use, sempre!!! Seu cão precisa ter a sensação que suas necessidades foram absorvidas. 


4. Você perceberá que ele escolherá, para dormir, um cantinho o mais longe possível da saída, fará suas necessidades noutro cantinho o mais próximo da porta de saída e irá brincar em outros lugares. 


5. Desde que você troque o jornal, ele fará sempre no mesmo lugar. Se você não trocar, jamais irá fazer suas necessidades sobre as antigas. Por ter que rodar antes de defecar, escolherá outro lugar e seu plano de condicionamento estará perdido.


6. Quando esse comportamento se tornar padrão, retire o jornal de onde ele escolheu para dormir e substitua o jornal por um paninho ou uma caminha. 


7. Ele irá dormir no paninho, comer, brincar e fazer suas necessidades no jornal, sempre no mesmo lugar, desde que você troque sempre o jornal sujo.


8. Aos poucos, retire o jornal de onde ele escolheu para brincar e comer, até você perceber que sua mira melhorou e que consiga fazer numa só folha aberta de jornal.


9. É a hora de começar a liberar o seu cachorrinho, sempre após as refeições e após ter feito suas necessidades, em liberdade vigiada. Voltando a confiná-lo, no início, 15 a 20 minutos após, que é o tempo necessário para encher novamente a bexiga... A liberação após fazer xixi funcionará como prêmio.


10. Vá aumentando gradualmente o tempo fora do confinamento. Quando você perceber que ele procura, sozinho, o jornal para fazer suas necessidades, você poderá deixá-lo completamente solto. 


11. Os cães gostam de ficar perto dos seus donos. É também importante que você entre na área do confinamento e brinque um pouco com ele para que não tenha a sensação de estar de castigo.


12. Mudança de local do banheiro - Para escolher outro lugar diferente do que o cão escolheu, basta mover o jornal diariamente por 10 cm na direção do lugar escolhido para o banheiro canino definitivo. 


LEMBRESSE:

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Fazer R-I-G-O-R-O-S-A-M-E-N-T-E o roteiro do confinamento que funciona SEMPRE."
O sucesso depende muito de como se encara o confinamento. Se for encarado como "castigo", com certeza seu filhote vai chorar o tempo todo e não terá bons resultados.
O método deve ser encarado com uma mãe que se preocupa como o seu bebê e o deixa num cercadinho enquanto está ocupada para sua segurança . Os filhotes com menos de 50 dias nem devem ficar soltos à vontade. Devem ficar confinados para a segurança deles próprios.
Não há nenhum relato de estresse, tristeza e muito menos morte
Muitas pessoas entendem de forma errada o confinamento como uma espécie de castigo, prisão ou sei lá o quê!
Pode deixá-los sair SEMPRE após terem feito no jornal, vigiados o tempo todo e por no máximo 15 minutos, tempo que o cãozinho leva para encher a bexiga novamente.


CONSIDERAÇÕES:

1. Para um yorkshire um cercado de 1 mt x 1,5 mt está de bom tamanho, mas nunca inicie o confinamento com o  Pipidolly. Não está no roteiro. O treinamento para esse equipamento é feito depois de ele aprender a fazer no jornal.


2. Não retire o cão do confinamento PARA NADA. É você que tem que entrar no cercadinho para brincar com ele durante o período de 15 dias do confinamento.


3. Ele chora muito quando retorna o cercado porque você está vendo o cercado como castigo.


4. Não deve colocar caminha alguma dentro do cercadinho. Só forre todo com jornal.

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

P: Então você acha que eu devo deixa-la presa é isso...os 15 dias, e nao solta-la nenhum pouco?

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R:Você deve seguir RIGOROSAMENTE o roteiro do confinamento. Principalmente quanto a manter "presa". CONFINAMENTO NÃO É PRISÃO! Confinada ela já está. Duvido que você deixe a porta da rua aberta para que ela saia e volte quando quiser. Estamos falando apenas do espaço para reduzir o trabalho de trocar os jornais.
O confinamento não é um lugar para prender os cachorros e sim, apenas uma limitação do espaço a ser forrado com jornal para reduzir o trabalho. O ideal é que tenha sempre gente no confinamento. Você pode até forrar a casa inteira se preferir.

P: Eu trabalho o dia todo. Não tem ninguém para ficar com meu filhote durante o dia. Tem como eu ensinar o meu cão?

R: Não tem como ensinar seu cão! Ele vai continuar fazendo no lugar errado. A não ser que você contrate alguém para fazer para você. 

P: Meu cão chora e grita muito quando saio de perto do cercado, o que fazer?

R:Você tem que deixar de ver o confinamento como um castigo. Aí ele vai parar de gritar.

P: Posso colocar uma cama ou caixinha para ele dormir dentro do cercado? Quando devo começar a reduzir o jornal?

R: Quem vai determinar o momento de começar a reduzir o jornal é o seu cão. No início ele vai dizer onde escolheu para dormir e é o momento em que você substituirá o jornal daquele local pela caixa de dormir. Quando perceber que ele só faz no local forrado de jornal escolhido é o momento de começar a reduzir mais o espaço forrado não utilizado para fazer as necessidades.

FONTE: http://maesdeyorkshire.blogspot.com/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dermatofitose em Animais de Estimação


Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, "tinha", "ringworm", infecção por fungo.

ANIMAIS AFETADOS

Cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e outros mamíferos. A "tinha" ou "ringworm" pode ser transmitida entre pessoas e animais.

VISÃO GERAL

A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos, também é conhecida como "tinha" ou "ringworm" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada. Estas lesões são resultado de uma reação inflamatória ao fungo. Cães e gatos são infectados pelo fungo Microsporum canis com maior freqüência, mas outros tipos de fungo também podem causar a dermatofitose.

Os gatos, especialmente das raças de pêlos longos, apresentam uma forma de infecção mais generalizada que a dos cães. Estes animais podem ser portadores crônicos do fungo mesmo que não apresentem nenhum sinal da infecção.

A dermatofitose pode ser transmitida para os seres humanos; sendo assim, os proprietários de animais infectados devem considerar a possibilidade de deixá-los de quarentena, até que a infecção seja curada. Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dos animais, de modo a evitar contaminação humana e ambiental.


SINAIS CLÍNICOS

Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido. As lesões de pele comumente se localizam na cauda, patas, face e orelhas. As síndromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, o diagnóstico da dermatofitose deve ser efetuado em condições diferentes do padrão de outras erupções de pele.


SINTOMAS

Pode ser notada perda de pêlo, causando falhas de formato circular. Pode acontecer descamação, pele avermelhada, inchaços ou espinhas, pele escurecida, coceira. A face, orelhas, patas e cauda são as áreas geralmente mais afetadas.


DESCRIÇÃO

A "tinha" ou ringworm (dermatofitose) é uma infecção por fungo que costuma afetar cabelos, unhas e as camadas superficiais da pele. Os tipos mais comuns de fungos observados em cães e gatos são o Microsporum canis, o Trichophyton mentagrophytes eo Microsporum gypseum.

Os animais entram em contato com os esporos infectados dos fungos, tanto em ambientes internos quanto externos. O solo contaminado é uma fonte comum da infecção, bem como outros animais infectados com a "tinha". Nem todos os animais que são expostos aos esporos do fungo, desenvolvem a infecção e, mesmo que esta ocorra, o cão ou gato podem não apresentar sinais clínicos da doença, sendo apenas um portador assintomático. O sinal clínico clássico da "tinha" ou ringworm é a falha circular de pêlo com um anel vermelho de inflamação. Entretanto, nem todos os animais infectados têm este tipo de lesão. Na verdade, como os sintomas da doença podem variar muito, a dermatofitose deveria ser considerada como uma possível causa de afecção dermatológica em todos os quadros de erupção de pele.

Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis seja capaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, alguns casos podem ser bem difíceis de curar. O status de portador assintomático pode complicar as coisas. Como a presença da afecção está oculta nesses casos, os proprietários não sabem como tomar medidas preventivas contra a disseminação da infecção. Os animais que não respondem ao tratamento, especialmente aqueles que vivem em casas com vários gatos, devem ser levados a um dermatologista veterinário.


DIAGNÓSTICO

Após um histórico detalhado e exame físico, devem ser feitos testes para descartar outras afecções dermatológicas com sinais semelhantes, como infecção bacteriana e infestação por parasitas. Uma lâmpada especial, conhecida como lâmpada de Wood, pode ser usada como teste rudimentar de detecção da dermatofitose. Infelizmente, apenas 50% de um tipo específico de fungo, chamado de Microsporum canis fica fluorescente no pêlo do animal, com a cor de maçã verde característica. Sendo assim, um resultado negativo com a lâmpada de Wood não descarta a possibilidade da presença de dermatofitose.

Um método mais confiável de diagnosticar o problema é conduzir uma cultura de fungos em pêlos recolhidos da área em torno da lesão, arrancando-os com um instrumento limpo ou escovando-os com uma escova de dente nova. Para identificar a fonte da infecção, o crescimento do fungo é avaliado sob o microscópio para se determinar o tipo de fungo presente. A análise do material de acordo com o seu crescimento em meio estéril poderá descartar falsos resultados positivos que poderiam, de outra forma, ser causados por contaminação ambiental.

O veterinário poderá examinar os pêlos recolhidos ao microscópio para procurar evidências de unidade de fungos associados à raiz capilar. Este exame, no entanto, toma muito tempo e tem uma porcentagem apenas entre 40 e 70 por cento de êxito na detecção da dermatofitose. Em animais com anormalidades dermatológicas sérias, podem ser feitas biópsias de pele. Embora uma biópsia possa indicar uma real infecção por fungo, em vez de sua presença apenas temporária, este procedimento oferece um diagnóstico menos confiável do que a cultura dos fungos. Muitas vezes, este exame é realizado quando as lesões de pele não têm condições para que se faça a cultura para os fungos causadores da dermatofitose.


PROGNÓSTICO

A maioria dos animais saudáveis é capaz de se livrar sozinha de uma infecção por fungo, mas o processo leva meses. Devido ao potencial zoonótico da doença, deve-se procurar tratamento médico para apressar a eliminação da dermatofitose e diminuir a contaminação do ambiente com os esporos infectados por fungos.

TRANSMISSÃO OU CAUSA

A dermatofitose é transmitida pelo ambiente ao animal. O fungo pode infectar os pêlos, unhas ou pele e depois ser passado, através dos pêlos infectados ou escamas da pele, para outro animal. Todos os materiais de dormir, pentes, tesouras de tosa, gaiolas ou qualquer objeto que esteve em contato com o animal tornam-se fontes de infecção em potencial. Outras fontes de infecção incluem terra e roedores. Os fatores de risco incluem má-nutrição, higiene deficiente e aglomeração de animais num mesmo alojamento. Além disto, há um risco crescente para animais que têm o sistema imunológico comprometido em decorrência de doença ou medicamentos.

TRATAMENTO

Como a dermatofitose é uma doença infecciosa, os animais afetados devem ser mantidos em quarentena na casa do dono até estarem curados. Todos os animais afetados ou portadores assintomáticos da casa devem receber tratamento tópico, o que pode incluir a tosa do pêlo ea aplicação de um ungüento antifúngico na pele, ou banhos com xampu e de imersão do cão ou gato com produtos medicinais. O veterinário responsável poderá indicar o melhor procedimento, de acordo com a localização das lesões. Deve-se continuar o tratamento tópico até que a cultura dos fungos dê resultados negativos. Animais que aparentemente não estejam respondendo ao tratamento tópico, de duas a quatro semanas, devem receber medicação suplementar por via oral para erradicar a infecção com mais rapidez.

O medicamento oral antifúngico mais utilizado é a griseofulvina, mas algumas infecções por fungos podem ser resistentes a ele. Ademais, alguns animais, especialmente gatos, não toleram a griseofulvina e podem desenvolver um efeito colateral grave, que é a deficiência da medula óssea. Assim, deve ser feita uma série de hemogramas completos nos gatos que tomam esta droga para monitorar o aparecimento de problemas na medula óssea.

Da mesma forma, gatos com o vírus da imunodeficiência não devem tomar o medicamento.

O cetoconazol e itraconazol, duas drogas que ainda não foram liberadas nos Estados Unidos para tratamento da dermatofitose, têm sido utilizadas como alternativa à griseofulvina nos animais que não toleram este medicamento. Normalmente, a griseofulvina é segura para cães.

Foi desenvolvida uma vacina contra Microsporum canis para gatos, mas sua segurança e eficácia ainda necessitam ser pesquisadas. O uso da vacina pode ser recomendado nos casos mais resistentes de dermatofitose. Pode ser muito difícil erradicar infecções em casas ou centros de reprodução onde há muitos gatos e geralmente é necessário consultar um dermatologista veterinário. As pessoas que cuidam dos animais infectados devem usar luvas e seguir uma série de recomendações para evitar a infecção, inclusive a desinfecção minuciosa do ambiente interno. Se ocorrer infecção em seres humanos, deve-se procurar um médico imediatamente.


PREVENÇÃO

Evitar áreas geográficas suspeitas de abrigar os esporos dos fungos. O meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetos potencialmente contaminados devem ser desinfetados periodicamente com uma solução de uma parte de água sanitária para dez de água.

Em casas onde há vários animais, deve-se fazer cultura de fungos de todos os animais, mesmo os que não apresentem sinais clínicos de infecção. Alguns animais, especialmente os gatos de pêlos longos, podem ser portadores assintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O veterinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.


Responsáveis pelo site www.renalvet.com.br: Dra. Karine Kleine e Dr. Márcio Bernstein, médicos veterinários.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vacine seu Yorkshire


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Conhecer o ciclo de imunização e manter em dia a carteira de vacinação do seu Yorkie garante a longevidade de seu amiguinho.

Em geral, as vacinas consideradas essenciais são a vacina múltipla (V8 ou V10) e a vacina anti-rábica. As vacinas contra gripe, giárdia e de leptospirose são consideradas opcionais. Porem, indicação dessas vacinas depende da avaliação do médico veterinário frente à exposição do animal a essas três doenças.

As vacinas relacionadas abaixo previnem seu cãozinho das seguintes doenças:

Multiplas (V8 ou V10):
  • Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal;
  •  Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente;
  •  Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura;
  •  Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos;
  • Coronavírus: causa diarréia;
  • Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas;
  • Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios

Giárdia:

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A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia

Raiva:

A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente.


Tabela de Vacinação




Lembre-se: mantenha sempre a vacinação de seu yorkie em dia. Assim o seu bichinho não fica vulnerável às doenças.


Fonte: http://poesiasepensamentos.com/Yorkshire/?tag=tabela-de-vacinacao  /  http://www.destaquesp.com/index.php/Animais/Saude-Animal/calendario-de-vacinacao-dos-pets.html

O Yorkshire Terrier no CBKC/FCI

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APARÊNCIA GERAL:
Pelagem longa; o pelo cai perfeitamente reto, repartido por uma linha que se estende da trufa à extremidade da cauda, de maneira igual para cada lado. Muito compacto e de contorno definido, porte imponente (empinado), o que lhe confere um ar importante. O conjunto de suas formas revela vigor e um corpo bem proporcionado.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO:
alerta, inteligente terrier de companhia. Cheio de vivacidade e disposição.

CABEÇA

REGIÃO CRANIANA
Crânio: mais para pequeno e plano, não muito proeminente ou arredondado.
REGIÃO FACIAL
Trufa: preta.
Focinho: não muito longo.
Maxilares / Dentes: perfeita, regular e completa mordedura em tesoura. Os dentes são bem colocados em maxilares de igual comprimento.
Olhos: de tamanho médio, escuros, brilhantes, com expressão inteligente e de inserção frontal. Não proeminentes. Bordas palpebrais escuras.
Orelhas: pequenas, em forma de “V”, portadas eretas, sem serem muito afastadas, revestidas de pelagem curta, de cor fulvo saturado e intenso.

PESCOÇO: Bom comprimento.

TRONCO: Compacto.
Dorso: nivelado.
Lombo: bem firme.
Costelas: moderadamente arqueadas.

CAUDA:
Cortada: de comprimento médio, com muito pelo; de cor azul mais escuro que o restante do corpo, especialmente na extremidade da cauda. Portada um pouco mais alta que o nível do dorso.
Não Cortada: com bastante pelo, de coloração azul mais escuro que o restante do corpo, especialmente no final da cauda. Portada um pouco mais alta que o nível do dorso. Tão reta quanto possível. O comprimento deve dar ao cão uma aparência balanceada.
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MEMBROS
Anteriores: pernas retas, bem revestidas de pelagem castanho dourado intenso, levemente mais claro nas pontas que nas raízes, não ultrapassando acima do nível dos cotovelos.
Ombros: bem inclinados.
Posteriores: vistos por trás, membros perfeitamente retos. O joelho é moderadamente angulado. Bem revestidos de pelagem castanho dourado intenso, cujas pontas são alguns tons mais claros que as raízes, não ultrapassando acima do nível dos joelhos.

PATAS: redondas; unhas pretas.

MOVIMENTAÇÃO: Livre, com boa propulsão. Anteriores e posteriores trabalham corretamente direcionados para a frente, mantendo a linha superior nivelada.

PELAGEM: No tronco, o pelo é moderadamente comprido, perfeitamente reto (sem ondulações), brilhante; de textura fina e sedosa, nunca lanosa. Na cabeça, é longo, de cor castanho dourado intenso, e de cor mais saturada nas faces, na base das orelhas e no focinho, onde o pelo é bem longo. A cor castanho da cabeça não deve alcançar o pescoço, bem como não pode haver mescla de pelos escuros ou encarvoados na cor castanho em qualquer parte do corpo.

COR: Azul aço escuro (não azul prateado), estendendo-se do occipital à raiz da cauda, jamais mesclados de pelos fulvos, bronze ou escuros. No peito, a pelagem é de um castanho intenso e brilhante. Todos os pelos de cor castanho são mais escuros na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas pontas.

PESO: Até 3,1 quilos.

Fonte: http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo3/yorkshire.pdf

O Pequeno Yorkie

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Yorkshire terrier, também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4. Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos.

Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante. Sua personalidade, descrita por alguns como grande para seu tamanho, é classificada como destemida, carinhosa, afetuosa, versátil e independente, o que atraiu a atenção dos lares do mundo inteiro, fazendo do yorkshire o cão miniatura mais popular de todos. Inteligente, é também o número um no grupo dos terriers em lista elaborada, que divide a inteligência canina em ranking.

A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos.
Presente na cultura humana desde o seu surgimento como raça canina, foi o cão favorito na Inglaterra, o primeiro campeão nos Estados Unidos em exibição de raças, o preferido no Brasil por dez anos seguidos e o terceiro cão mais popular em Portugal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Yorkshire_Terrier